sábado, 7 de novembro de 2015

Pensamentos da Madrugada (2?)

  Tenho me perguntado por um longo tempo o motivo de eu estar aqui, estar vivendo aqui com essas pessoas, qual o motivo delas quererem ter contatos comigo, mas até agora não encontrei a resposta. Será que um dia irei pelo menos entende-las?
   "-Sera que ainda tem sorvete na geladeira?-"

sábado, 24 de outubro de 2015

Infância, parte 4/4

   De acordo com a minha fraca e linda memória, dos meus 7 até os 10 anos, meu padrasto me batia. Para mim, dane-se o motivo, é padrasto e não tem que bater -isso vale pra madrasta também. E com isso acredito que é por isso que não muito gosto dele. Ele é legal com a minha mãe e é isso o que importa.
   Quado eu disse que tinha sido abusada pelo cara que alugava o meu quarto, ele foi o primeiro a dizer pra minha mãe que o que eu disse era um absurdo, e que não tinha como acontecer, que eu era muito nova pra saber do que eu tava falando, que eu nem tinha noção do quão grave era a tal situação.
   Óbvio que não acreditaram em mim e me colocaram de castigo como "punição" -delicia de vida não?
   No ano em que fiz 11 anos, "fugi" de casa. De pois da escola -desde os meus 9 anos eu ia pra casa sozinha, sem a companhia de um adulto- fui pra casa de uma coleguinha de combe e o motorista nem estranhou, deixou eu entrar de boas lá. Depois de umas 2 horas na casa da vó dela ligaram pra casa dela pra saber se eu estava lá. Aí depois disso eu voltei pra casa e a minha mãe e meu padrasto começaram a prometer um monte coisa, falar um monte de coisa pra tentar me agradar enquanto o que eu queria era paz e ficar o máximo possível longe deles.
   Para concluir, sou uma péssima filha que fez a mãe chorar pra caralho, faz o padrasto querer me internar até eu fazer 18 anos -sim ele falou em me internar, e que iria pedir dinheiro pro pai dele ajudar a pagar.
   Uma pergunta, como não querer morrer, sendo que só causo problemas para as pessoas que convivem comigo? Que só sei mostrar a dor para elas desde pequena. Acho que realmente não tenho outra solução, outra saída, né?

Pensamento da Madruga

   São 02:30 do dia 24/10 e estou sem falar com a única importante -pra mim- desdo dia 18/10. Faz MUITO tempo. Eu só não chamo a pessoa porquê não quero ser mais um incomodo pra ela -que na verdade é ele.
   Ele é um amigo muito importante que me ajudou no inicio desse ano a não cair, mas não adiantou muito sabe porque eu "cai" mesmo assim. Não queria lembrar disso.
   Dia 21/10 fui na psicóloga e ela me disse que tenho depressão e me deu duas escolhas; ou eu faço sessões, ou tomo remédios que é mais rápido. Eu quase ri na cara dela depois que ela deu as "opções".
   Dia 22/10 a mãe foi pegar o meu boletim ainda bem q não peguei com ela -fui tirar o aparelho-, ela ia encher meus ouvidos com  coisas que já sei e daria castigo. Falando em castigo, ela não me deixou -tirei vermelho em uma matéria.
   Estou tentando superar Capitão Gancho da Clarisse Falcão. Ta difícil viu.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Infância, parte 3/?

   Nos meus 7 anos, minha mãe resolveu casar. Por mim tudo bem sabe, mas eu nunca gostei de fato dele.
   Depois que ela parou de alugar o meu quarto comecei a usa-lo. Mas ela só parou de alugar porque casou.
   Eu tinha muitos motivos para não gostar dele, um deles é porque ele me batia. E por que eu não dizia pra minha mãe? eu dizia, só que não adiantava, ela simplesmente falava que ele estava certo de ter feito o que fez, e que era pra mim respeita-lo. Como se eu não fizesse.
   Por acabar pensando muito nisso tudo o que me aconteceu, de ser estuprada, apanhar do padrasto  e não ter a confiança da mãe, eu me julgava, e ainda julgo, um problema para a vida das pessoas. Eu via as outras pessoas felizes brincando com seus filhos na praça e pensava o porquê que não era eu ali. Com isso concluía que eu era, e ainda sou, uma pessoa desprezível, que não merecia ter a presença tão honorável das pessoas. Então comecei a me excluir de tudo, "amigos" , família, passeios da escola, fico dentro de casa e raramente saio a não ser ir pra escola ou médico.
   Tenho uma entrevista agora, até mais o//

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Infância, parte 2/?

   Essa segunda parte fala sobre os motivos de eu não  confiar nas pessoas e nem em mim mesma.
   Quando eu tinha 7-8 anos, a minha mãe alugava, para uma conhecida e a filha dela que era mais nova do que eu, o meu quarto porque eu não usava-o. Até que um dia ela conheceu um carinha lá, e começaram a morar juntos.
   A minha mãe trabalhava de dia e eu ficava na escola e depois numa tia, e umas 18:30 ela ia me buscar. Mas quem disse que passávamos as noites juntas?
   Ela, a minha mãe, sai quase todas as noites e me deixava com eles. Até que um dia deu merda. O namorado/marido da moça que morava com a gente me contava histórias de terror, em uma delas eu me assustei de verdade, e quando a mãe queria sair eu ficava reclamando que não queria ficar sozinha. Aí ele teve a """""brilhante""""" ideia de cuidar de mim.
   E depois de muitas noites ele e a mulher dele cuidando de mim, tudo dando certo, até de mais, ele resolve me colocar pra dormir cedo, assim sem mais nem menos, tudo bem que eu era criança mas eu queria ficar brincando junto com a outra menininha, mas né.
   Eu fiquei meio triste no início mas depois aceitei a ideia de ir dormir. Quando ele deitou no meu lado eu senti muito medo, ele tava muito estranho, tava tudo escuro, mas ignorei, então eu virei pro lado da janela para ficar mais confortável, até ele dizer: -"tira a bermuda, tu deve ta com calor com esse monte de coberta."- mano do céu. Eu gelei, e ele insistiu umas duas vezes, até que ele mesmo baixou. E eu parada que nem um gelo, nao sabia o que fazer.
   Sim, eu fui estuprada. Por que que estou contando isso?? Porque isso ainda me atormenta, o cara ainda tem contato com a minha mãe e padrasto. Esqueci de contar a melhor parte.
   Depois de muitos meses tento que """aguentar""" ele, eu procurei ajuda, mas ninguém acreditou em mim, semdo que não tinha motivo de mentir sobre algo tão sério.
   Hoje em dia, minha mãe nao confia em mim por cousa disso, fazer o que se a vida é injusta??
   (Procurar ajuda e não procurar é a mesma coisa, só que não procurar não faz você parecer mentirosa. E procurar faz além de te fazer uma pessoa mentirosa, faz você uma pessoa insegura. Os dois fazem você ter problemas de auto-estima.)
   Por hoje é isso \/ eu to tendo uns problemas em casa, então acho que não irei postar tão cedo ;----; (minha vida ta uma merdinha esse ano).

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Infância, parte 1/?

   Bem, minha infância não foi ruim, pelo menos não no início. Mas essa não é a parte que contarei agora.
   Eu tenho uma memória muito vaga sobre ela.
   Lembro-me da minha primeira escolinha. Era muito legal lá, apesar de ter um garotinho que vivia me incomodando. Teve um dia em especial, que me lembro com todos os detalhes possíveis. Estavamos no pátio, era verão, e eu estava perseguindo as formiguinhas como sempre fazia. Nesse dia, as formiguinhas levaram-me até uma borboleta que estava com uma asa machucada. Então do nada uma "barreira" tapou o sol que batia em mim e na borboleta. A tal barreira tinha um pé, e PISOU, ESMAGOU, TACOU A SUA RAIVA TODA na pobre borboleta. Depois disto, lembro-me do nome do garotinho até hoje (Brayan é o nome do garotinho que tenho uma raiva, e uma pena muito grande)
   Bem, essa é uma das minhas memórias mais fortes de quando eu tinha uns 5-6 anos.
   Na próxima postagem, que não afirmarei uma data por problemas em casa, que comentarei depois, direi o que realmente marcou a minha infância, e tentarei explicar o motivo de não confiar nas pessoas e nem em mim mesma, e de quem sou hoje.
   Tenho uma grande certeza de que é só isso, então até o//